No Reino Unido a partir de outubro de 2025 vai ser proibido anúncio de fast food na televisão durante o dia. Essa restrição visa protejer as crianças da exposição à publicidade de alimentos e bebidas menos saudáveis.
O vice ministro britânico da saúde pública explicou também que além de introduzir uma limitação horária para a publicidade televisiva a nova regra também inclui a proibição total de anúncios pagos na internet.
Não poderão também usar celebridades ou personagens animados em campanhas dirigidas as crianças na primária ou pré primária. O governo britânico declarou guerra a obesidade infantil, uma vez que 1 a cada 5 crianças britânicas está com excesso de peso.
Em Portugal, Freddy Vinagre, o secretário geral da Associação Portuguesa das Empresas de Publicidade e Comunicação declarou ao jornal Diário de Notícias que não acha que a publicidade é a responsável pela obesidade infantil e ainda acrescenta que mais vale retirar os produtos do mercado do que proibir a sua publicidade.
Mas o objetivo da publicidade não é vender produtos? Os publicitáros usam e abusam dos recursos da semiótica para que senão seduzir o consumidor e criar a sensação de necessidade? E já não é provado e até virou filme "Super size me" que o fast food é pobre ou até nulo em nutrientes e provoca obesidade?
A medida britânica pode parecer radical mas não se combate o inimigo apenas com medidas paliativas. O Brasil pratica uma batalha contra o cigarro e o resultado ao longo dos anos foi um sucesso, a redução é de 50% entre 1990 e 2015.
Esse post termina numa espécie de celebração musical às medidas britânicas com o encontro de Ozzy e o Mac Sabbath 😎
Comentários
Postar um comentário